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domingo, 9 de março de 2014



"Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem".

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 5 de março de 2014

Mudanças

Tempo de muitas mudanças, esse é o motivo de ter meio que abandonado o meu espaço. Não foi por mal, é que não tem sido fácil, vou dar uma breve explicação das coisas. Primeiro, veio o verão, as férias, que eu tinha muito que aproveitar da melhor maneira possível, e eu precisava aproveitar os amigos, me despedir deles; Segundo, foi que começou o tempo de arrumar as coisas, encaixotar tudo, e era o maior estresse, não havia tempo para nada e tudo estava fora de lugar, isso estressava, não conseguíamos achar nada que quiséssemos, um verdadeiro caos, na casa e em nossa mente; Terceiro, passado toda a bagunça lá, enfim no lugar da arrumação, sim, parece que melhora mas, é a mesma loucura, só que agora devemos achar novos lugares para as "velhas" coisas, é gente, isso é péssimo, vocês não tem ideia (ou talvez tenham sim, alguns) do que é ter a suas coisas que tinham seus lugares devidos em uma casa, e agora, estarem em outra com outros móveis (alguns), outros espaços para encaixar e adequar cada item, é dá um nó só pra entender isso, imagine para fazer?! Pensando bem, podem parar, senão nem conseguirão terminar de ler para entenderem; Quarto, após toda a confusão de desarrumar, arrumar de novo, veio a adaptação, à casa, às pessoas, o bairro e a nova maneira de viver, nossa gente, confesso, ainda tem sido muito difícil, beeeeem complicado, aqui a vida é diferente, a liberdade é outra (quase nenhuma), as pessoas vivem correndo, não têm tempo pra quase nada, é trabalho, estudos, mais trabalhos e trabalhos, e suas atividade de casa, quase nunca (sem generalizar) conseguem ver umas às outras, não tem aquela amizade, aquele companheirismo, tudo me parece muito superficial, amizades superficiais, e gente, essa é a parte que mais me incomoda, amizades que não são amizades;
Quinto, o convívio em casa, habituar um com a nova correria e vida do outro, é bem diferente, se torna estranho até se acostumar; Sexto, bem, a falta do amigos que agora distantes em corpos, faz, sentimos falta de tudo que era bom, e começamos até a sentir falta do que nem era tão bom assim, enfim, se me entenderam tudo você começa a sentir falta, e dói; Sétimo, bem, nem sei se consigo dizer, é tão pessoal, e dói tanto, um dos que mais machucou com toda essa mudança, um coração partido. 
Hoje digo, passo por uma grande metamorfose.

Amigos da Borboleta